domingo, 25 de julho de 2010

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Não é Ele o carpinteiro, o filho de Maria?


O Verbo, a Palavra eterna de Deus, «veio em auxílio da descendência de Abraão; por isso, teve de assemelhar-Se em tudo aos Seus irmãos» (Heb 2, 16-17) e de tomar um corpo semelhante ao nosso. É por isso que Maria foi verdadeiramente necessária, para que Ele tomasse corpo nela, e o oferecesse por nós como sendo Seu. [...] Gabriel tinha-lho anunciado em termos cuidadosamente escolhidos. Não disse apenas: «Aquele que vais nascer em ti» [...], disse: «Aquele que vai nascer de ti». [...]

Tudo isto se fez assim para que o Verbo, assumindo a nossa natureza e oferecendo-a em sacrifício, a fizesse totalmente Sua. Em seguida, quis revestir-nos da Sua própria natureza divina, razão pela qual São Paulo afirma: «É necessário que este corpo corruptível se revista de incorruptibilidade e que este corpo mortal se revista de imortalidade» (1Cor 15, 53). E tal não aconteceu de forma simulada, como supõem certos heréticos: nem pensar nisso! O Salvador tornou-Se verdadeiramente homem, e foi daí que veio a salvação para todo o homem. [...] A nossa salvação não é uma aparência, não é apenas para o corpo, mas para o homem todo, alma e corpo, e esta salvação veio do próprio Verbo.

Aquele que veio de Maria era, pois, humano por natureza, segundo as Escrituras, e o corpo do Senhor era um verdadeiro corpo; sim, um verdadeiro corpo, porque era idêntico ao nosso, porque Maria é nossa irmã, visto que todos descendemos de Adão.

Santo Atanásio de Alexandria (295-373)
Carta a Epicteto, 5-9 (a partir da trad. breviário, rev.)

Atanásio

ATrio, homem intrigante, habilidoso, persuasivo, vindo da Líbia, juntou-se aos cismáticos. Elevado ao sacerdócio pelo primeiro sucessor de Alexandria, ambicioso e buscando preeminência, Ario começou a pregar uma nova doutrina, que negava a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Alexandre, novo Patriarca de Alexandria, condenou-a como herética.

Atanásio: sustentáculo anti-ariano

"Jamais, talvez, nenhum chefe de heresia possuiu em mais alto grau que Ario as qualidades próprias para esse maldito e funesto papel. Instruído nas letras e na filosofia dos gregos, dotado de uma rara fineza de dialética e de linguagem, ele conseguia dar ao erro o aspecto e o atrativo da verdade. Seu exterior ajudava a sedução. Seu orgulho se disfarçava sob uma simples vestimenta, sob um olhar modesto, recolhido, mortificado, que lhe dava um falso ar de santidade, e ao qual ele sabia aliar um trato gracioso e um tom doce e insinuante"3. Isso lhe abriu a porta dos grandes e poderosos do mundo. Eusébio de Cesaréia lhe concedeu asilo e o protegeu. Eusébio de Nicomédia tornou-se seu mais forte defensor. Por isso sua heresia estendeu-se séculos afora, provocando grande mal à Igreja.

O crescimento e o tumulto da nova heresia preocupou o Imperador Constantino, que enviou o mais venerado Prelado da época, Ósio de Córdoba, a Alexandria, para tentar fazer cessar a "epidemia". Este, estando com Santo Atanásio, reconheceu logo sua ortodoxia; bem como a má-fé e erro de Ario. Por isso, aconselhou o Imperador a convocar um concílio em Nicéia, para condenar a nova heresia. Neste foi composto o famoso Credo de Nicéia, que alguns heresiarcas assinaram constrangidos, e outros, recusando-se a fazê-lo, foram exilados.

Foi ali, na grande assembléia, que um pequeno grande homem, secretário de Alexandre, se fez notar pelo fogo de suas palavras, eloqüência e amor à ortodoxia católica. Era ele Atanásio.

Moldador dos acontecimentos

“Atanásio era uma dessas raras personalidades que deriva incomparavelmente mais de seus próprios dons naturais de intelecto do que do fortuito da descendência ou dos que o rodeiam. Sua carreira quase personifica uma crise na história da Cristandade, e pode-se dizer dele que mais deu forma aos acontecimentos em que tomou parte do que foi moldado por eles. A esta descrição psicológica devemos acrescentar sua fé profunda e inabalável, a serviço da qual colocou suas qualidades naturais”.

De estatura abaixo da média (pelo que foi objeto de debique por parte do apóstata Juliano), segundo seus biógrafos, era de compleição magra, mas forte e enérgico. Tinha uma inteligência aguda, rápida intuição, era bondoso, acolhedor, afável, agradável na conversação, mas alerta e afiado no debate.

A História não guardou o nome de seus pais. Pela alta formação intelectual que ele demonstra ainda jovem, julga-se que pertencia à classe mais elevada.

Jovem de Alexandria

Ainda adolescente, foi notado e apreciado por Alexandre, que o tomou sob sua proteção e, com o tempo, o fez seu secretário. No Concílio de Nicéia ainda não havia recebido a ordenação. Mas, cinco meses depois, Santo Alexandre, ao falecer, designou-o como seu sucessor na igreja de Alexandria. Atanásio tinha apenas trinta anos de idade.

Triste herança recebeu o jovem bispo. Durante seus primeiros anos de episcopado, os melecianos e arianos juntaram-se para tumultuar o povo e lançar o espírito de revolta, de que se alimentam as heresias. Pois o arianismo, se bem que tivesse um suposto fundamento religioso, era mais um partido político de agitadores.

Não havia calúnia, difamação e ardil que os arianos não inventassem contra Atanásio, para minar sua autoridade.

O Imperador Constantino, perdendo sua mãe Santa Helena, ficou sob a influência de sua irmã Constância, conquistada pela heresia. A pedido dela, fez voltar do exílio os hereges exilados em Nicéia, enquanto perseguia os católicos ortodoxos.

A astúcia dos santos

Apenas retornado do exílio, Eusébio de Nicomédia convoca um concílio em Cesaréia, sede do outro Eusébio ariano, para condenar Santo Atanásio. Este é intimado a comparecer em Tiro — para onde o concílio havia sido transferido — a fim de responder às acusações assacadas contra ele.

Fizeram entrar uma mulher de cabelos desgrenhados que, com altos gritos, acusou o Santo de ter dela abusado. Um dos discípulos de Atanásio, percebendo o jogo, levantou-se e foi até a impostora, exclamando: "Como! Então é a mim que imputas esse crime?!". Ela, que não conhecia Atanásio, replicou: "Sim, é a ti. Eu bem te reconheço". Houve uma gargalhada geral, e a miserável fugiu cheia de confusão.

Mas isso não desarmou os impostores. Mostrando uma mão ressequida, afirmaram pertencer a um tal Arsênio, que havia tempos desaparecera, e certamente fora esquartejado por Atanásio para efeitos de magia. Atanásio faz entrar na sala o próprio Arsênio, que descobrira na solidão do deserto. Mostrando-o, disse aos acusadores: "Vejam Arsênio, com suas duas mãos. Como o Criador só nos deu duas, que meus adversários expliquem de onde tiraram essa terceira". Os hereges, confundidos, provocaram verdadeiro tumulto e suspenderam a sessão.

Exílio causado por amor à ortodoxia

Com calúnias e outros artifícios, os hereges, que gozavam do prestígio do poder imperial, conseguiram que o Santo fosse exilado cinco vezes.

O primeiro exílio, em Treveris, durou cinco anos e meio, terminando em 337 quando, com a morte de Constantino, seu filho do mesmo nome chamou Atanásio para ocupar novamente sua Sé. No ano anterior, Ario, sentindo-se mal quando era levado em triunfo pelos seus partidários, teve que retirar-se a um lugar escuso, onde morreu com as entranhas nas mãos.

Entretanto, morto o heresiarca, não morreu a heresia, que em 340 conseguiu impor um bispo herege em Alexandria, tendo Atanásio que fugir para o exílio em Roma

Atanásio passou três anos em Roma, onde introduziu os monges do Oriente. Publicou na Cidade grandes obras contra os hereges arianos. Em 343 foi exilado para a Gália.

A década de 346 a 356 foi o período de ouro para Atanásio na igreja de Alexandria. Pôde dedicar-se inteiramente ao ministério episcopal, instruindo o clero e o povo, dedicando-se aos necessitados e favorecendo a vida monástica. Sobretudo fortaleceu na fé os católicos fiéis.

Em um novo concílio, em Milão, em 356, os arianos obtiveram que Atanásio fosse mais uma vez exilado. Ele retirou-se então para o deserto do alto Egito, levando uma vida de anacoreta durante os seis anos seguintes, vivendo com os monges e dedicando-se a seus escritos.

Perseguição inclemente

Com a subida de Juliano, o Apóstata, ao trono imperial, Atanásio pôde voltar, em 362, a Alexandria. Mas, pouco depois, ciumento do prestígio do Santo, o ímpio imperador mandou exilá-lo de novo. Não foi por muito tempo, pois Juliano faleceu no ano seguinte, depois de ter tentado restaurar no Império o paganismo. O novo imperador, Joviano, anulou o exílio de Atanásio, que voltou mais uma vez a Alexandria.

Favorecido com a boa vontade do novo Imperador, o patriarca pensava desta vez poder dedicar-se inteiramente às suas ovelhas. Joviano, entretanto, faleceu no ano seguinte, e Atanásio foi mais uma vez exilado. Conta-se que teve de refugiar-se durante quatro meses no túmulo de seu pai.

O povo de Alexandria não podia passar sem seu zeloso pastor. Recorreu nessa ocasião a Valente, irmão do Imperador ariano Valentiniano, e obteve que Atanásio pudesse voltar em paz à sua igreja.

Assim, depois de uma vida tão tumultuada e de tantos perigos, Atanásio, como ressalta o Breviário Romano, "morreu em paz em seu leito", no dia 18 de janeiro de 373. Havia governado, com intervalos, durante 46 anos, a igreja de Alexandria.

O grande iluminador

"`No caráter de Atanásio — disse Bossuet — tudo é grande'. Toda sua vida é a revelação de uma energia prodigiosa, que só encontramos em épocas decisivas. Indiscutivelmente, sua grandeza como homem o coloca na primeira linha dos caracteres mais admiráveis que produziu o gênero humano. Como escritor e Doutor, pôde ser chamado o grande iluminador, e uma das colunas fundamentaias da Igreja".

domingo, 18 de julho de 2010


O MARTELO DE DEUS

É o registro histórico das lutas travadas contra os soberanos selêucidas para obter a liberdade religiosa e política do povo judeu.
Seu título vêm do apelido de Macabeu do apelido do mais ilustre filho de Matatias, Judas, chamado o Macabeu “Martelo”.
Olíder dos Macabeus, quando o governo Selêucida do rei Antioco IV lhe ordenou que oferecesse sacrifício aos Deuses gregos, ele não apenas recusou, mas matou com as suas próprias mãos alguém que avançou para sacrificar.
O relato do primeiro livro dos Macabeus fala de quarenta anos, desde a ascensão de Antíoco Epífanes ao poder, em 175 a.C., até a morte de Simão e o início do governo de João Hircano em 134 a.C. Foi escrito em hebraico, mas só foi conservado numa tradução grega.
Seu autor é um judeu da palestina, que escreveua obra depois do ano 134 a.C., mas antes da tomada de Jerusalém por Pompeu em 63 a.C.
As últimas linhas do livro indicam que ele foi escrito não antes do final do reinado de João Hircano, mais provavelmente pouco depois de sua morte, por volta de 100 a.C.
Ambos os livros foram transmitidos em grego, mas o Primeiro Livro dos Macabeus teria sido, provavelmente, traduzido de um original hebraico, que se perdeu.
Macabeus é um dos livros deuterocanônicos do antigo testamento da Bíblia católica.Possui 16 capítulos.
Os livros não constam na Bíblia Hebraica e são considerados apócrifos pelos judeus e pelas Igrejas protestantes. Na Igreja Católica, porém, foram incluídos nas listas dos sete livros deuterocanônicos.
O tema geral dos dois livros é o mesmo: descrevem as lutas dos judeus, liderados por Matatias e seus filhos, contra os reis sírios (selêucidas) e seus aliados judeus, pela libertação religiosa e política da nação, opondo-se aos valores do helenismo.
O Primeiro Livro dos Macabeus ocupa-se de um período mais amplo da guerra de libertação do que o Segundo Livro dos Macabeus. Começa com a perseguição de Antíoco Epífanes (175 a.C.) e vai até a morte de Simão (134 a.C.), o último dos filhos de Matatias.

Depois de uma breve introdução sobre os governos de Alexandre Magno e seus sucessores (1,1-9), o autor passa a mostrar como Antíoco Epífanes tenta introduzir à força os costumes gregos na Judéia (1,10-63). Descreve a revolta de Matatias (2,1-70), cuja bandeira da libertação passa primeiro a Judas Macabeu (3,1-9,22), depois a seu irmão Jônatas (9,23-12,53) e por fim a Simão (13,1-16,24).
Graças a estes três líderes, a liberdade religiosa é recuperada, o país torna-se independente por um breve período e o povo torna a gozar de paz e tranqüilidade.
Os eventos da guerra dos Macabeus formam a base para o feriado da Chanuca, que é celebrado 25 de Kislev do calendário (Novembro e fins de Dezembro) judaico.
Embora não faça parte da Bíblia Hebraica, os dois livros são muito estimados dentro do judaísmo e de grande valor para a história dos israelitas, além de serem utilizados como fontes de consulta pelos teólogos protestantes.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Uma lição pra sua Vida

DETERMINAÇÃO DE UM PAI

Como saber se é a pessoa certa para mim?

Não deixe seu coração endurecer!!

A Moda do Lenço

Antigamente era muito diferenteCrente

carregava lenço para o pranto exurgar

Pois o poder era tão grande na igreja

Homem do coração duro era mole pra chorar

Não existia culto de avivamento Todo culto era avivado

tinha fogo no altarMas hoje em dia na igreja há silencio

Porque a moda do lenço tá precisando voltar


Crente que não chora não consegue ter vitória

Não consegue ir avanteÉ igual uma formiga

seu adversario É mais forte que um gigante

Porem o crente que chora é um trem movido

a fogoE estar sempre carregadoSe o inimigo

se aproxima o crente passa por cima E ele é atropelado


Antigamente era muito diferente

O culto de oração era o mais frequentado

Quem não chegasse bem mais cedo na igreja

Não encontrava espaço pra ficar ajoelhado

Não existia culto de libertação Porque o povo

era liberto no meio da multidao

Tá precisando dá uma olhada no passado

E voltar a usar lenço pra enxugar rosto molhado

sábado, 10 de julho de 2010

O significado da Autonegação


"Você deve abrir mão agora para que, quando for perseguido e obrigado a abrir mão, você esteja pronto a fazê-lo vitoriosamente."


Allen Yuan, pastor chinês


O preço de servir a Jesus é pessoal. No limite, é uma atitude não natural e poderosa que pode ser expressa assim: ao invés de insistir em meus direitos, estou disposto a deixá-los em favor dos outros.


Este é um padrão de comportamento que se aprende por meio da disciplina, pois tudo na sociedade moderna trabalha contra ele. O mundo no qual vivemos é diametralmente oposto a qualquer conceito ou prática de autonegação.


Algumas pessoas que acham que compreendem esse conceito têm uma perspectiva um tanto deturpada. Por exemplo, no dia em que escrevo esse texto, começa mais um período de quaresma e os jornais contam histórias de pessoas que cometeram o máximo de pecados ontem para pedir perdão a Deus hoje e abrir mão de seus pecados pelos próximos 40 dias.

A autonegação pode ser popular entre alguns durante a quaresma, mas Jesus chamou a atenção para um compromisso diário com Ele em todas áreas da vida!

Portanto, seguir a Jesus de verdade atualmente requer ações deliberadas que podem muito bem ir de encontro à cultura reinante. Jesus conclui: "(...)todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo" (Lucas 14.33).

Oswald Chambers, conhecido escritor de devocionais, chama essa batalha de renúncia. Ele sugere que a verdadeira renúncia na direção de Jesus começa internamente, na vontade própria, e não no mundo exterior. "Eu estou determinado a estar com Ele - e somente com Ele - de forma total e absoluta."

"Dar-se em verdadeira renúncia a Ele significa abrir mão do luxo de fazer perguntas. Não temos propósito a executar que seja propriamente nosso. De fato, não há a consciência do próprio esforço, porque a vida toda é preenchida por Aquele a quem nos abandonamos... e então Ele age por meio de nós o tempo todo".

Chambers continua: "Há apenas uma coisa que você pode consagrar a Deus, que é seu próprio ser (Romanos 12.1). Paulo disse que sabia ser um "capacho" sem ficar ressentido porque a razão principal de sua vida era a dedicação a Jesus (2 Coríntios 12.15)."

Allen Yuan é um sábio pastor da China que passou mais de 21 anos na prisão em razão da sua fé. Agora ele está com quase 90 anos e trabalha para o Senhor tanto quando trabalhava quando era jovem. Quando indagado se vai se aposentar algum dia, ele fica contrariado: "Aposentar! Onde foi que você viu isso na Bíblia?" Para Allen, a vida é dada por Deus para que sirvamos outras pessoas e coloquemos nossos próprios interesses e desejos no incinerador. Ele rebate: "Jesus disse: "Trabalhai enquanto é dia, porque vem a noite quando ninguém pode trabalhar!"


Quando discute suas próprias experiências e a falta de autonegação em grande parte do mundo ocidental, Allen conclui: " Você deve abrir mão agora para que, quando for perseguido e obrigado a abrir mão, você esteja pronto a fazê-lo vitoriosamente.

Igreja recebe livramento durante onda de violência no Chade




CHADE - Os cidadãos do Chade estão enfrentando um pesadelo desde a violência ocorrida nos dias 25 de janeiro e 4 de fevereiro 2008. O presidente Idriss Deby Itno foi sitiado por rebeldes na sede da presidência, como parte de um conflito que, segundo especialistas, foi motivado pelo desejo de controlar os recursos petroleiros do país e mergulhou o país numa situação similar à guerra civil.



Embora a produção nacional de petróleo seja limitada, ela ainda representa um verdadeiro tesouro para o Chade, uma das nações mais pobres da África. A Portas Abertas está acompanhando a situação dos refugiados em Kousseri, uma cidade na divisa com Camarões para onde muitos cristãos fugiram em busca de proteção e abrigo por conta da instabilidade política.



O pastor René Daidanso, que vive em Ndjamena, testemunha : "A situação crítica que há pouco aconteceu em meu país me fez progredir na leitura da Palavra de Deus e em oração. Deus me mostrou que eu não devo deixar a cidade de Ndjamena.”





“Enquanto a comunicação foi cortada com o mundo externo, Deus executou um milagre permitindo que nos comunicássemos com vários pastores colegas meus de Camarões. Tudo isso apesar dos intensos bombardeios. Nenhuma bala nos atingiu”, disse o pastor.





De acordo com o pastor Daidanso, a emissora de televisão e rádio chadiana foi incendiada e ficou completamente em ruínas por causa dos bombardeios. Mas a Igreja Boas Novas, que pertence à Assembléia Cristã do Chade e que fica bem próxima da emissora, foi salva pela poderosa mão de Deus.





Livramento



A Igreja Evangélica do Chade, uma igreja com mais de 1500 membros e cujo o pastor é Bako Celestin, também foi poupada do bombardeio. O mercado de Ndjamena ficou largamente destruído embora fique a aproximadamente 100 metros da igreja. Aparentemente, os cristãos não sofreram maiores dificuldades.



Uma fonte segura da Igreja Evangélica do Chade, disse: "Muitos cristãos foram protegidos durante a onda de violência. Nós damos graças a Deus pela presença do Espírito Santo que advertiu os cristãos para evacuarem suas famílias para aldeias ao redor de Ndjamena".



Por causa dos eventos violentos no Chade, os refugiados chadianos foram para Kousseri, que fica na divisa de Camarões e está do outro lado do rio de Ndjamena. Os refugiados refletem uma população composta por cristãos, pagãos, muçulmanos e outros.



O pastor Hadama Christopher, cuja igreja em Kousseri pertence à União de Igrejas Evangélicas de Camarões, confirma que ele ficou preocupado com a falta de água e comida, e com o aumento repentino dos preços – uma situação comum em tempos de guerra.



Agora a tranqüilidade voltou à capital de Ndjamena e os chadenses estão aos poucos voltando à vida normal. O número de refugiados diminuiu consideravelmente e muitos resistem a deixar o país.



O pastor Mahamat Ali Djimé, nosso colaborador no Chade, esteve em Yaoundé, a capital dos Camarões, para uma reunião regional da Portas Abertas sobre os eventos em Ndjamena. A guerra começou quando ele estava fora e durante muito tempo ele passou sem notícias da família.



Pontos de Oração:



- Ore para que os cristãos do Chade sejam ajudados em todas as circunstâncias e gratos pelos livramentos recebidos



- Interceda pelas autoridades chadianas e pelos grupos armados, para Deus tocar os corações deles em favor da paz



- Rebeldes armados que vêm do Sudão (Darfur) espalharam terror em nome do islã no Chade oriental. Mais de 250 mil refugiados de Darfur moram lá em acampamentos. Peça por uma solução para este conflito e para paz.





Tradução: Tsuli Narimatsu

MUÇULMANOS DECEPAM BRAÇO DE PROFESSOR CRISTÃO.



ÍNDIA ( 26 º)


Um grupo de criminosos desconhecidos deceparam a mão e o braço direito de um professor universitário, acusado de difamar o profeta Maomé. O fato ocorreu neste fim de semana em Muvattupuzha, distrito de Ernakulam. Sajan K. George, presidente da organização Global Council of Indian Christians condena esse ato bárbaro e relembra que a sharia não é a lei da Índia.

De acordo com a polícia, o professor TJ Joseph estava voltando com sua família do culto de domingo quando um grupo em uma van o fechou, quando já estava perto de sua casa. Após forçar Joseph a sair do carro, eles o atacaram com facas e espadas, e então deceparam a mão e o braço direito do cristão.

O professor foi levado imediatamente ao hospital em Muvattupuzha, e então foi transferido para outro local, especializado em cirurgias de reconstituição, onde os médicos tentaram implantar a mão de Joseph. O professor também sofreu ferimentos graves em seu corpo, e precisa de cirurgia Plástica.

Joseph, professor da Universidade Newman, estava em liberdade condicional. Em março, ele preparou uma prova para seus alunos que, de acordo com os muçulmanos, continha perguntas ofensivas a Maomé.

Devido a uma série de protestos de grupos muçulmanos, ele foi suspenso da escola. Mais tarde, Joseph se desculpou publicamente por seu “erro inconsciente”. A mãe do cristão conta que seu filho continuou a receber ameaças.

Enquanto isso, a polícia encontrou a van dos criminosos, vazia, e o “número de registro do veículo é falso”. Um dos presos é ativista da Frente Popular da Índia, um grupo de direita antes chamado de Frente de Desenvolvimento Nacional, muito forte em Kerala.

A irmã de Joseph, Mary Stella, afirma que os “criminosos destruíram a janela do carro e pularam em seu irmão para matá-lo”, ela conta. “Minha pobre mãe, que estava no carro conosco, testemunhou o crime”.

O ministro da educação, M. A. Baby, condenou o acidente, expressando seu desagrado pois uma simples pergunta de prova foi transformada em um conflito religioso.

Sajan K. George quer que a justiça seja feita a mais rápida possível, e espera que “a queixa não desapareça dos registros da polícia por causa de ameaças de muçulmanos em Kerala”.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Cartas gerais

Cartas gerais assim chamadas pela igreja primitiva são por que não foram destinadas a uma igreja especifica, sendo destinadas a todos os crentes as doze tribos da dispersão, provavelmente, todos os judeus cristãos “naquela época remota”.


EPISTOLA DE THIAGO

Autor: Thiago (irmão so senhor) Data: 45-50 A.D

Autoria:
São quatro os Thiago identificados no novo testamento:
• Thiago filho de Zebedeu uns dos doze ( e irmão de João ) ( Mc. 1.19; 5.37 );
• Thiago filho de Alfeu, também um dos doze (Mc 3.18);
• Thiago, pai de Judas (Lc 6.16; At 1.13);
• Thiago, o irmão do senhor (Gl 1.19);
Mais somente dois tem sido propostos como autor desta carta – Thiago filho de Zebedeu (e irmão de João), e Thiago meio irmão de Jesus. Tiago filho de Zebedeu e irmão de João foi morto por Herodes (At 12.2). O Senhor apareceu a um Tiago, depois da ressurreição (1Co 15.7) e, se bem que não esteja declarado, parece seguro admitir que se trata do Tiago seu irmão, Mt (13.55 e Jo 7.5. Fossem os últimos acontecimentos da vida de nosso Senhor, fosse Sua morte, ou essa aparição depois de ressurreto, algum desses fatos contribuiu para a conversão dele.
Como o autor se identifica como Thiago Servo de Deus e do senhor (1.1), revela sua posição de destaque na obra, sendo aceito como o Thiago meio irmão de Jesus e dirigente da igreja de Jerusalém, o mesmo que discursou em Jerusalém no concilio (At 15.13-21). Existem descrições dele em outras passagens (t 12.17; 21.18; Gl 1.19; 2.9,12; 1 Co 15.7).

Data da escrita da carta
O mais aceito e provável e que a carta tenha sido escrita por volta de 40 D.C, sendo uma data tão remota vários fatores contribuem para esse pensamento, ele usa a palavra grega synagoge ( sinagoga) para falar do local de reunião dos cristãos segundo o historiador Josefo Thiago foi martirizado em Jerusalém, em 62 d.c.


PRIMEIRA ESPITOLA DE PEDRO

Autor: Pedro Data: 66 A.D
Autoria:
A autoria petrina de vez em quando é posta em dúvida nesta epistola, apesar de aceitar-se geralmente de um documento autêntico do apostolo Pedro.
As dificuldades alegadas baseiam-se na correção da linguagem e do estilo e na sua forma, pois um pescador Galileu “iletrado e ignorante “não poderia ter feito tal obra.
Mais tais dificuldades se dissipam á vista de (5.12), quando a redação da carta e desempenhada por Silvano que mencionado em (1Ts 1.1 e 2Ts 1.1) como colaborador de Paulo e Timóteo, o Silvano das epistolas é o mesmo que se menciona em atos dos apóstolos (At 15-18). Pois no primeiro século era costume generalizado empregarem-se escribas ou Amanuenses (Escrevente e copista) na redação de documentos. Silvano seria o responsável pelo teor literário, arranjo e estilo da epístola. As idéias foram de Pedro; a linguagem e o estilo foram de Silvano.

Destinatários
Esta carta é destinada a “forasteiros da Dispersão”, no ponto, na Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia (1.1) crentes que, como o antigo Israel, haviam sido espalhados pelo mundo embora os leitores originais da carta fossem predominantemente gentios, em origem, ao invés de judeus (1:14; 2:9; 4:3-4). Sua situação era de provação e sofrimento (4:12).
O sofrimento não devido a perseguição imperial mais sim aos sofrimentos comuns a crentes que vivem fielmente, numa sociedade pagã e hostil. São perseguições de varias formas de calúnia, distúrbios intervenção policial e ostracismos social (expulsão política e o exílio). Os leitores desta carta são encorajados a se regozijarem em tais provações e a viverem acima delas.

Propósito
Seu propósito é prático é notável pela doçura, a bondade e o amor humilde com que está escrita da um resumo breve, embora claro das consolações e instruções para estimular e dirigir o cristão e sua viagem ao céu, elevando seu desejo e seus pensamentos e seus desejos a essa felicidade e fortalecendo-o em seu caminho contra a oposição procedente da corrupção interior e tentações e aflições exteriores.

Ocasião
"Babilônia (1Pe 5.13)". Nos tempos apostólicos conheciam-se duas cidades com este nome. Uma ficava no Egito, sendo provavelmente um posto militar do Império Romano, no local onde hoje é a cidade do Cairo, mais não existe nenhum registro das missões e da tradição que havia uma comunidade de cristãos ali naquela época muito menos que Pedro tenha estado ali.
A Babilônia do Eufrates é considerada por muitos como o lugar aí designado pois muitos Judeus, ainda moravam em Babilônia. Muito se tem escrito a favor e contra este parecer. Forte objeção a este ponto de vista vem do fato de que não existem notícia nem tradição de qualquer apóstolo ter estado na Mesopotâmia, salvo Tomé.
Uma terceira opinião é que o termo “Babilônio” aí se emprega de forma literal como um símbolo de Roma, Roma e chamada de babilônia em Ap 17 e 18, Assim, na mente de Pedro, a Roma dos seus dias lembrava a antiga Babilônia em riqueza, luxúria e licenciosidade.




SEGUNDA ESPITOLA DE PEDRO


Autor: Pedro Data: 66-67A.D

Autoria:
A questão da autoria de 2Pe é um dos problemas difíceis da crítica do Novo Testamento. Existiu uma grande demora de sua aceitação definitiva como livro canônico.
Alegam que esta epístola não foi escrita por Pedro, pois as diferenças de estilo literário e de vocabulário entre esta epístola e I Pedro são grandes, como também o relacionamento entre estas cartas com Judas impediria a autoria petrina.
O primeiro escritor a fazer-lhe menção é Orígenes (cerca de 240 A.D.) que fala das duas Epístolas de Pedro e em certo lugar cita (2Pe 1.4) , dando-lhe a denominação de Escritura.
Esta epístola não foi reconhecida como canônica, até o Concílio de Cartago, em 397, Eusébio, bispo de Samaria, tinha alguma dúvida a seu respeito e colocava-a entre os livros discutidos. Jerônimo, por sua vez, colocou em sua Vulgata, outros eruditos como Agostinho, Epifânio, Rufino e Cirilo aceitaram-na como autêntica.
Ao tempo da Reforma, Erasmo rejeitou, porém Lutero não alimentava dúvida quanto à sua genuinidade. Calvino vacilou um pouco em aceitá-la por causa de aparentes discrepâncias com 1 pedro.
Mais mesmo com fortes argumentos para sua rejeição existem fortes evidências internas que apóiam sua autoria por parte de Pedro.
O autor denomina-se Simão Pedro (2Pe 1.1). Declarando ser apóstolo de Jesus Cristo em (2Pe 3.1), afirma que já escreveu uma epístola àqueles a quem se está dirigindo agora, outra vez, em 2Pe 1.16-18, declara que viu Jesus Cristo no monte da Transfiguração.
Mostra também conhecer as Epístolas de Paulo (2Pe 3.15 ), trata-se de um judeu, pois faz citações das Escrituras do Velho testamento, Já é velho e espera em breve morrer (2Pe 1.13-14). Conhece bem a condição espiritual dos seus leitores (2Pe 1.4,12; 2Pe 3.14,17), tem intimidade com eles, chamando-os "amados" (2Pe 3.1,8 14,17).
O escritor desta usa palavras que são empregadas quase que exclusivamente por Pedro nos Atos dos Apóstolos indicando que o orador pode ser escritor desta epístola.
“Obtiveram"(2Pe 1.1; At 1.17);
• "piedade" (2Pe 1.7; At 3.12);
• "iníquas" (2Pe 2.8; At 2.23);
• "dia do Senhor" (2Pe 3.10; At 2.20);
• "salário de injustiça" (2Pe 2.13-15; At 1.18).

O escritor apela para certos fatos da vida de Pedro que são quase biográficos.
• 2Pe 1.16-18, diz “estou prestes a deixar o meu tabernáculo”.
• Como... Nosso Senhor Jesus Cristo me revelou “(2Pe 1.14)”.
• Faz referência à (Jo 13.36; Jo 21.18).
O apóstolo cumprimenta seus companheiros cristãos, mencionando primeiro seu nome antigo Simão, seguido do outro que o Senhor lhe deu, Pedro. Denomina-se servo, ou escravo, dando a entender que pertence de modo absoluto ao Senhor, a quem obedece, e apóstolo de Jesus Cristo. Apóstolo era literalmente aquele que era comissionado (veja-se 1Pe 1.1).

Destinatários
Dirige-se como em 1 Pedro a estrangeiros eleitos, mas como aqueles que, diz ele, conosco obtiveram fé igualmente preciosa. Sua fé é de igual (At 15.7-11).

Propósito
A saudação Graça e paz vos sejam multiplicadas (2) está vazada numa fórmula exclusiva de Pedro e Judas. Em 1 Pedro os crentes podem contar que Deus lhes multiplicará graça e paz nos seus sofrimentos. Podem igualmente estar certo de que receberão graça suficiente e abundância de paz para enfrentarem a apostasia que já começa a operar (1Pe 1.2). Tais bênçãos, contudo, são concedidas mediante o conhecimento que tenham de Deus de Jesus Cristo nosso Senhor.

Ocasião
Foi escrita para advertir do perigo da falsa doutrina dando uma descrição dos falsos mestres que ameaçavam a fé da igreja e exortando aos cristãos a servir-se de todos os meios para crescerem na graça e no conhecimento experimental de Jesus cristo, reprovando suas falsas afirmações (capítulo 3.1-7), e mostrando por que se retarda o grande dia da vinda de Cristo, falando de suas espantosas circunstâncias e conseqüências, exortando à diligência e à santidade.






AS EPÍSTOLAS DE JOÃO

Autor: João Data: 90 A.D


Autoria:
As epístolas que trazem o nome de João são anônimas, mais como existem afinidades entre a epístola e o quarto Evangelho no conteúdo e sintaxe a maioria dos eruditos concorda que os quatro escritos tiveram um só autor ou o escritor da primeira epístola deve ter sido alguém que recebeu forte influência do autor do Evangelho o apóstolo João, filho de Zebedeu, o autor dos quatro documentos.

Destinatários
Foi escrita em estilo homilético para os crentes de toda Ásia menor foi escrita provavelmente depois do evangelho e antes da perseguição feita por Domiciano em 95 D.C.

Propósito
A epístola foi escrita no tempo em que falsa doutrina, do tipo gnóstico, havia surgido e até levado alguns a se afastar da igreja (1Jo 2.19). “João “escreve com o propósito “pra que a nossa alegria seja completa”,” para não pequeis” e “a fim de saberdes que tens a vida eterna”. Alegria, santidade, e certeza são essas qualidades que João procura ver sem eu rebanho.
O gnosticismo assumia muitas formas, porém sua idéia fundamental parece que sempre foi à seguinte:
• A matéria é má, só o espírito é bom, porém pelo saber (gr. gnosis), de uma espécie só conhecida pelos iniciados.
• O espírito do homem pode libertar-se de sua prisão material e erguer-se para Deus.
Tal sistema se associou ou se uniu ao Cristianismo, seguiram-se resultados sérios, negava-se à possibilidade de uma real encarnação, porque, sendo Deus bom, não lhe era possível que viesse a entrar em contacto com a matéria má; e isto, por sua vez, afastava a possibilidade da expiação, porque o Filho de Deus não podia ter sofrido na cruz.
Sendo assim, se a salvação vinha pelo saber, podia-se sustentar que era de todo sem valor uma vida correta, e as piores formas de gnosticismo acobertavam, com a capa do saber, nojentas licenciosidades.

Ocasião
Esta epístola tem por finalidade, expressamente declarada, expor e contestar essas idéias errôneas. João apresenta nesta epístola três sinais de um verdadeiro conhecimento a respeito de Deus e de comunhão com Ele, sem o que era falsa toda pretensão de se possuírem estes altos privilégios, os três sinais são:
• Primeiro: justiça de vida;
• Segundo: amor fraternal;
• Terceiro: fé. “Em Jesus como Deus encarnado”;
Esses três temas surgem continuamente, aqui e ali, através da carta.


SEGUNDA E TERCEIRA ESPITOLA DE JOÃO

Autor: João Data: 90 A.D
Autoria:
Estas epístolas, são os documentos mais curtos do novo testamento, como 1 João, não trazem o nome do seu autor, que se apresenta simplesmente debaixo do nome de "presbítero". No estilo e na matéria muito se assemelham à primeira epístola, de sorte que a maioria dos eruditos está convencida de que todas as três tiveram um mesmo autor.

Destinatários
A segunda epístola parece ser endereçada a uma igreja, Chama a esses destinatários a senhora eleita e seus filhos (2Jo 1).
Adverte também a acerca da hospitalidade outorgada a qualquer mestre falso “não o recebais em casa”.
A terceira epístola é uma carta puramente particular a Gaio.


Propósito
Gaio amigo do presbítero e com quem se congratula por sua bem conhecida hospitalidade (5-6), depois de lhe mencionar o progresso espiritual (3-4), Gaio é elogiado pela fidelidade com que oferecia hospedagem, a tais visitantes, mesmo quando se tratava de irmãos estrangeiros (5), insiste com Gaio que os ajude, quando aparecerem (6), visto recusarem receber auxílio dos pagãos (7).
Pesa, portanto, uma obrigação sobre os crentes, de lhes prestarem auxílio, com o que se tornam cooperadores da verdade (8).
Queixa-se de que certo Diótrefes, que parece ter exercido um cargo de autoridade, esse homem resistiu a João, talvez suprimindo uma de suas cartas (9), não se diz que ele mantivesse idéias heréticas, mas simplesmente que era ambicioso de poder, João recomenda a Gaio com insistência que não imite esses maus exemplos (11), Adianta uma declaração doutrinária que lembra muito a primeira epístola (1Jo 3.6).
Depois louva a um certo Demétrio (12) e, como na segunda epístola, termina a carta com saudações cordiais, na esperança de um breve encontro.

Ocasião
É provável que as três epístolas tenham sido escritas mais ou menos na mesma época (lá para os fins do primeiro século), em Éfeso, onde João viveu e foram endereçadas a várias partes da Ásia Menor.


A EPÍSTOLA GERAL DE JUDAS

Autor: Judas Data: 70-80 A.D
Autoria:
O escritor desta curta epístola descreve-se como "Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago". No Novo Testamento, há vários homens com este nome. Entre os apóstolos aparecem dois, Judas Iscariotes, o traidor, e Judas Tadeu (Lc 6.16; At 1.13), "irmão de Tiago".
Tem recebido grande apoio outra interpretação que identifica o autor com o Judas mencionado como um dos irmãos de Jesus (Mt 13.55; #Mc 6.3). Durante a vida terrestre de Jesus, Seus irmãos não criam nele (Mt 12.46; Mc 3.31; Lc 8.19; Jo 7.3-9). Entretanto, são encontrados entre os discípulos no início do livro dos Atos (At 1.14), e Tiago tornou-se um dos líderes mais destacados da igreja em Jerusalém (At 15.13-21.18; Gl 2.9). E assim que muitos julgam que esta breve carta seja da autoria de Judas, o irmão menos conhecido de Jesus.

Destinatários
Esta epístola está dirigida a todos os crentes do evangelho.

Propósito
Sua intenção é resguardar aos crentes contra os falsos mestres que haviam começado a infiltrar-se na Igreja cristã, e a disseminar preceitos perigosos para reduzir todo o cristianismo a uma fé só de nome e a uma profissão externa do evangelho.
Tendo negado assim as obrigações da santidade pessoal, ensinavam a seus discípulos a viver em sendas pecaminosas e, ao mesmo tempo, os bajulavam com a esperança da vida eterna. Demonstra-se o vil caráter destes sedutores e se pronuncia sua sentença, e a epístola conclui com advertências, admoestações e conselhos para os crentes.

Ocasião
Parece ter sido escrita a alguma comunidade desconhecida de cristãos, membros de uma igreja gentílica. Essa igreja sentiu certa influência pagã.
O autor manda combater esta influência nociva, e, ao mesmo tempo, ele procura animá-los a resistir-lhe.

quinta-feira, 1 de julho de 2010


VIETNÃ (21º) - O Vietnã localiza-se no Sudeste Asiático. Seu território caracteriza-se pelas planícies alagadas nos deltas do Rio Vermelho ao norte e do Rio Mekong ao sul, e por montanhas nas regiões norte e central.

As atividades missionárias cristãs, em particular as dos franceses, começaram no século XVII.

Formada em 1929, a Igreja Evangélica do Vietnã, ou Hoi Thanh Tin Lanh Vietnam, é a maior denominação protestante e a mais antiga do país. Ela é fruto do trabalho de missionários norte-americanos.

A Igreja vietnamita é uma minoria no país, abrangendo cerca de 8,1 milhões de pessoas ou 10% da população do país. Desse total, 6,5 milhões são católicos, o que faz do Vietnã o segundo país com maior população católico da Ásia (em primeiro lugar estão as Filipinas).

Dois terços dos protestantes pertencem às minorias étnicas tribais, sendo que a metade delas já foi alcançada pelo evangelho. O governo permite o trabalho de organizações cristãs no país, especialmente daquelas que procuram atuar nas áreas de desenvolvimento e ajuda humanitária.
Motivos de oração

1. Os cristãos vietnamitas foram intensamente perseguidos no passado. Agradeça a Deus pela crescente abertura. Ore para que o governo vietnamita permita que mais ministérios cristãos forneçam ajuda humanitária, educação e apoio aos orfanatos no país.

2. A Igreja vietnamita está encarando as dores do crescimento. Louve a Deus pelo enorme crescimento da Igreja. Ore para que cristãos sejam mobilizados em todo o mundo, permitindo que recursos sejam levantados para apoiar e treinar os líderes da Igreja no Vietnã.

3. Líderes cristãos do planalto central têm de percorrer longas distâncias para visitar e ministrar às suas congregações. Ore por esses pastores, para que as dificuldades não os desanimem em seu ministério.