segunda-feira, 7 de março de 2011

NEOPENTECOSTAIS E SEU TRATO COM A BÍBLIA

NEOPENTECOSTAIS E SEU TRATO COM A BÍBLIA

Como se pode perceber que para satisfação de alguns e espanto da maioria, a confissão positiva tem se alastrado na comunidade Evangélica Brasileira conhecido como a “teologia da prosperidade” ensinado que qualquer sofrimento do cristão indica falta de fé sendo que assim a marca do cristão cheio de fé e bem-sucedido é a plena saúde física, emocional e espiritual, além da prosperidade material.

Pobreza e doença são resultados visíveis do fracasso do cristão que vive em pecado ou que possui fé insuficiente a confissão positiva tem causado muita controvérsia e deixado um rastro de tragédias, desapontamentos e confusão em muitas igrejas de diferentes denominações para surpresa de muitos, as igrejas evangélicas tradicionais estão entre as mais vulneráveis a este movimento, dinheiro é bênção e não maldição. Além de justificar o capital, o neopentecostalismo justifica o individualismo a bênção é para o que tem fé, ela é inalienável e intransferível.

O ensino é desequilibrado e está com suas prioridades erradas há pouca ênfase sobre ganhar almas e ajudar os necessitados do mundo as ofertas levantadas não para os perdidos e famintos do mundo, mas, sim, para manter o projeto de construção em andamento.

A soberania de Deus é deixada de lado. a maior parte do ensino é direcionada a "como desenvolver sua fé" a fim de que você possa receber sua herança de deus. "você tem direitos legais como um filho de deus; reclame esses direitos."

Grande parte do ensino é sobre direitos e muita culpa está envolvida nisso, se uma pessoa não tiver fé suficiente ela não receberá precisamos de fé e confiança em Deus, mas o que mais agrada a Deus é quando descansamos nos braços de um pai amoroso, e não quando confessamos as escrituras com base no "você pode fazer isto acontecer".

O movimento da fé exalta mais o homem do que o senhor Jesus cristo, construindo mais o reino de homens do que o reino de deus. há um espírito de orgulho do "que eu posso fazer em nome de Jesus".

O aspecto do sofrimento é deixado de lado. "Jesus sofreu por nós, assim não precisamos sofrer mais.", mas Jesus disse a respeito de Paulo: "pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome'' (atos 9:16). e deixado de lado, também, que o sofrimento pode ter um propósito no plano de deus. naturalmente, não é o sofrimento em si que tem valor, mas, sim, como reagimos em relação a ele.

A palavra da fé começou bem, mas acabou abandonando as fronteiras do verdadeiro cristianismo, glorificando mais aos homens do que a deus.

A bíblia claramente nos ordena a batalhar "pela fé que (...) foi entregue aos santos" (Judas 3) e Paulo declara que foi "incumbido da defesa do evangelho" (filipenses 1:16). ele mesmo pergunta aos gálatas: "tornei-me, porventura, vosso inimigo, por vos dizer a verdade?" (gálatas 4:16).

Neopentecostais


Pentecostais vs. neopentecostais

Os neopentecostais formaram um grupo coexistente com os pentecostais, mas com uma identidade distinta possuem uma forma muito sobrenaturalista de encarar sua vida religiosa, com ênfase na busca de revelações diretas da parte de Deus, de curas milagrosas para doenças e uma intensa batalha espiritual entre forças espirituais do bem e do mal, que afirmam ter conseqüências diretas em sua vida cotidiana são, mais flexíveis em questões de costumes em relação aos pentecostais tradicionais.

Os ensinos da prosperidade não tiveram origem no pentecostalismo mais a tendência das denominações pentecostais de aceitarem as afirmações de autoridade profética criou um espaço teológico onde a doutrina da prosperidade pode afirmar-se e crescer conclusão histórica, é que o pentecostalismo foi o portador desta doutrina, mas ela necessariamente não faz parte das crenças pentecostais."


"os homens terão comichão nos ouvidos e procurarão ensinadores que falem e preguem coisas que lhes agradem"